Coletiva de imprensa Federasul força conjunta das entidades em busca do desenvolvimento pelo Grupo Agrotour de Comunicação Jornalista Marcelo Dumit

Sete presidentes de entidades que compõem o bloco empresarial mostraram, no Tá na Mesa, as alternativas para o crescimento do Estado

O Bloco Empresarial Gaúcho, que está alinhado em valores e princípios, está assumindo o protagonismo na realização de debates com a sociedade civil organizada no enfrentamento de disputas ideológicas que fazem com que o Rio Grande do Sul perca poder econômico e não busque alternativas para a retomada do crescimento. A declaração foi feita pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, no Tá na Mesa desta quarta-feira, 05, que reuniu lideranças empresariais do estado para analisar “Os desafios do RS e do Brasil”.

O presidente da FEDERASUL destacou a importância da união das entidades de diferentes segmentos na construção de uma visão ampla de futuro capaz de reverter tendências negativas para a economia do estado. O dirigente afirmou que o Rio Grande do Sul tem vocação para negócios e que tem uma riqueza brutal, entretanto precisa, por exemplo, de investimentos em infraestrutura para permitir o acesso aos municípios. Disse ainda que o futuro do estado está ligado a conectividade com o mundo e, para isso, depende de investimentos públicos especialmente em obras de estrutura básicas.

O presidente da FEDERASUL anunciou que a entidade fará no dia 30 de janeiro de 2026 o lançamento do Acorda Rio Grande, que vai apontar caminhos em que o estado tem capacidade para avançar.   

 Foram palestrantes do evento desta quarta-feira os presidentes de sete entidades: Irio Piva, do CDLPOA; Ivonei Pioner, da Federação Varejista; Delmar Alberello, do SETCERGS; Lindonor Peruzzo Junior, da AGAS; Paula Dahmer, do SESCON RS e Vilson Noer, da FEDERACÃO AGV.

Desafios

Ao destacar que o desempenho do varejo é consequência do comportamento da economia, o presidente da FEDERACÃO AGV, Vilson Noer, apontou os juros altos e a dívida pública como desafios para o desenvolvimento. Além disso, citou as bets (plataformas digitais ou casas de apostas online, que permitem que as pessoas arrisquem dinheiro em troca de um possível retorno financeiro) e a informalidade como problemas que comprometem o ambiente de negócios.

Para Irio Piva, do CDLPOA o estado precisa encontrar sua vocação. “O turismo é uma ferramenta importante para a economia”, destacou ao lembrar que as entidades podem contribuir de forma positiva na busca de soluções.

Ivonei Pioner acredita que o associativismo é antídoto para a divisão política na busca de soluções para o crescimento. Destacou que a população e pequenas empresas estão endividadas, o que contribui para atrasar ainda mais a reconstrução do estado depois da pandemia e da enchente. Na sua visão, a  modernização das empresas através da tecnologia é também fator desafiador na competição com o mercado mundial.

Abondono

Delmar Alberello disse que os municípios pequenos estão abandonados, sem receber investimentos e que a infraestrutura é a base de tudo, responsável por atrair investimentos e novas empresas. Acredita no potencial do estado, que depende de projetos sólidos.

Paula Dahmer confia que o RS possa ser atrativo para novas empresas, mas entende que a reforma tributária provocará mudanças em toda cadeia produtiva. “O momento é de preocupacão pois está em risco a manutenção das empresas”, alertou. Ela disse ainda que a reforma tributária também  traz ansiedades e desafios para os municípios, que vão precisar repensar suas arrecadações.

Em sua manifestação, Lindonor Peruzzo Junior, falou sobre altos juros e consignado como problemas para o setor. Disse da importância do trabalhar alinhados em busca de soluções e destacou que os supermercados enfrentam a concorrência desleal das farmácias que vendem de tudo. Lembrou que um setor que gera tantos empregos e que inclusive é o primeiro emprego para grande parcela da população não pode ser tratado com desrespeito.

Homenagem

O presidente da FEDERASUL Rodrigo Sousa Costa entregou uma placa para o presidente do Conselho Superior da entidade Humberto Ruga pelos 60 anos dedicados ao associativismo e 90 anos de idade que serão completados dia 6 de novembro, amanhã.

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